quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mayu

Amo-te ao acordar, seja ele o meu ou o seu....
Amo-te ao ouvir sua voz, seja ela pra dizer: “mamãe, qué dedînha”
Amo-te ao ver seus olhos, abertos ou fechados, com lágrimas ou sorrisos. Amo ver um pouco de mim neles... e saber que são seus, e não do papai nem da mamãe.
Sinto você em meu colo, que já está pequeno pra caber uma pessoa que é já é uma “mocinha” aos olhos do xixi na cama, e ainda é um neném quando chega de mansinho e diz: “mamãe dula eu?”
Amo-te quando você me pede de presente um cavalo (de verdade) ou me pergunta: “mamãe, este céu é seu?”
Brincamos, brigamos, amamos a nós mesmas, uma a outra e várias pessoas em comum. Somos mãe e filha, irmãs, amigas e princesas (como ela mesma diz).
E tem coisas que não vou esquecer jamais: Aqueles olhos me olhando do mesmo jeito que me olham até hoje, ao acabar de nascer. O primeiro: “mamãe” aos 8 meses. E aquele pequeno diálogo que faz o tempo parar:
-“mamãe” ,
- O que é Sarah...
- “amo você de paixão”
Tem como não haver amor no mundo?

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